É um método de Alfabetização alicerçado na Neurociência cognitiva, garantindo uma alfabetização rápida e segura.

Essencialmente o método respeita o fato de que cada pessoa tem seu tempo de aprendizado. A experiência na aplicação trouxe evidências de que o método IntraAct, em salas de aula com crianças sem dificuldades de aprendizagem, pode ensinar 80% a 90% das crianças a lerem em 4 a 5 meses. Para as crianças com atraso no neurodesenvolvimento, o método demonstrou resultados em até 9 meses, e em diversos casos, aprenderam a ler em menos tempo.

Em apenas 4 a 5 meses, 80 a 90% das crianças aprendem a ler usando o método IntraAct, com até uma hora de ensino diário.

A partir de 5 anos de idade a criança já tem maturidade para compreender o processo de leitura e escrita.

A premissa básica do IntraAct é respeitar o funcionamento do cérebro, ele foi construído para garantir a aprendizagem de todos.

A maior diferença desse método é a certeza de uma alfabetização eficiente, rápida e segura. O IntraAct nasce para crianças com dificuldades especiais e ganha a sala de aula regular com resultados ainda mais impressionantes.

Curso de Formação em Alfabetização IAB (Neurociência Aplicada) + Livro do Aluno + Janelinha (ferramenta pedagógica exclusiva que auxilia a criança a ter concentração e foco) +Livro do Professor + Caderno de atividades + Plantões para tirar dúvidas.

Sim, certificado de 20 horas.

Os especialistas recomendam a aplicação do livro Aprendendo a Ler com as turmas escolares em 3 momentos, de 15- 20 minutos por dia, podendo chegar a 1 hora diária. Esse tempo é suficiente para que as crianças apresentem bons resultados no aprendizado, sem perder o interesse pelas atividades. Além disso, podem ser aplicados os livros Aprendendo a Escrever e o Caderno de Atividades Literárias, conforme cronograma de aplicação.

O IAB pode ser aplicado pelos pais para alfabetizar seus filhos e por professores de alfabetização e correção em defasagem de aprendizagem.

O método é autodidático e a criança aprende com rapidez e segurança seguindo passo a passo do Livro do Aluno.

Alguns municípios se beneficiaram do ICMS educacional por ter elevado o índice de alfabetização com o IntraAct.

Ao adquirir o IntraAct, você receberá um programa completo de alfabetização composto por:

  • Livro do aluno “Aprendendo a Ler”
  • Livro do aluno “Aprendendo a Escrever”
  • Caderno de Atividades Literárias com 13 lições
  • Livro do Professor com toda a fundamentação teórica
  • Formação dos professores para a aplicação do método IntraAct
  • Acompanhamento educacional por uma equipe técnica qualificada
  • Sistema completo de avaliação (após 2 meses, 4 meses e ao final do ano letivo)

Todos os materiais estão organizados em um cronograma de aplicação, conforme a imagem a seguir:

O IAB desenvolveu um sistema de avaliação que pode ser usado para acompanhar as crianças, avaliando os resultados após 2 meses, 4 meses e ao final do ano letivo.

A avaliação é baseada em 4 níveis: “pré-leitor”, “leitor 1”, “leitor 2” e “leitor fluente”, os resultados podem ser medidos e acompanhados até que a criança alcance o nível mais elevado de escrita e leitura com compreensão de texto e prosódia.

Pelo IntraAct são alfabetizados cerca de 35.000 alunos por ano. Na Alemanha, o livro é utilizado tanto para a aplicação terapêutica, como também em escolas regulares. No Brasil, a abordagem tem sido focada em sala de aula desde o princípio e adaptado às necessidades dos professores, para otimizar o trabalho em turma.

Essencialmente o método respeita o fato de que cada pessoa tem seu tempo de aprendizado. A experiência na aplicação trouxe evidências de que o método IntraAct pode alfabetizar crianças em 4 meses (em média). Em salas de aula com crianças sem dificuldades de aprendizagem, 80% das crianças são alfabetizadas em 4 meses, chegando a mais de 90% até o final do ano letivo. Para as crianças com atraso no neurodesenvolvimento, o método demonstrou resultados entre 5 e 9 meses, e em diversos casos, foram alfabetizadas em menos tempo.

O IntraAct pode ser aplicado com crianças a partir de 5 (cinco) anos de idade, jovens e adultos. Importante destacar que o método IntraAct foi desenvolvido justamente para alfabetizar crianças com atraso no neurodesenvolvimento, como dislexia, TDAH e autismo. Também pode ser utilizado para a recomposição de aprendizagem de crianças em anos escolares avançados, muito comum nas escolas brasileiras.

O período de 4 meses é apenas uma média adquirida com base em nossa própria experiência na aplicação do método.. O IntraAct não força a aprendizagem dentro de um certo prazo, ao contrário, respeita o tempo de cada uma. Os blocos posteriores só devem ser alcançados após os blocos anteriores sejam lidos com facilidade. Há crianças de 5 anos de idade que já conseguem avançar em pouco tempo, e há outras que demoram mais. O IntraAct respeita esse espaço individual para a criança desenvolver o domínio da leitura e da escrita.

Os especialistas recomendam a aplicação do livro Aprendendo a Ler com as turmas escolares em 2 momentos de 10-15 minutos por dia. Os 30 minutos diários são suficientes para que as crianças apresentem bons resultados no aprendizado, sem perder o interesse pelas atividades. Além disso, podem ser aplicados os livros Aprendendo a Escrever e o Caderno de Atividades Literárias, conforme cronograma de aplicação.

Por meio da orientação de utilização do método e, preferencialmente após a realização da formação, qualquer pessoa pode ensinar com o IntraAct.

Não é necessário conhecimento prévio. Todas as habilidades necessárias para a alfabetização, como a coordenação motora, por exemplo, são trabalhadas nas atividades propostas nos livros.

Sim. O método funciona para a recomposição de aprendizagem, ou seja, para tornar um leitor fluente inclusive a criança que teve dificuldades de aprendizagem e está com idade mais avançada. A alfabetização dessas crianças se torna possível porque o IntraAct respeita a realidade do cérebro, ou seja, como o cérebro funciona.

Sim. A Neurociência Pedagógica aplicada pelo método respeita o funcionamento do cérebro, apresentando resultados para crianças, jovens e adultos. As teorias mais bem estabelecidas da neurociência estão na base do IntraAct e servem tanto para crianças quanto para adultos. (Schneider e Shiffrin, 1977; Glaser e Glaser 1989)

Sim. Para crianças com dificuldades de aprendizagem, a chave é: a) monitorar e, caso necessário, mudar o comportamento de aprendizagem, e b) respeitar que o processo de automatização é mais demorado. O aprendizado precisa ser adaptado de forma que os passos sejam menores, respeitando o tempo de cada criança em assimilar cada etapa antes de prosseguir para a próxima. Por exemplo: crianças com dificuldades devem completar o livro “Aprendendo a Ler” antes do livro “Aprendendo a Escrever”. Em caso de dificuldade, é sempre importante diminuir o ritmo para chegar numa automatização segura primeiro, antes de prosseguir.

O método IntraAct mostra para as crianças que o som da letra (fonema) é conectado com o símbolo da letra (grafema). Isso é ensinado baseado nos resultados da neurociência, de como o cérebro processa nova informação e inicia uma aprendizagem profunda. O método vai além dessa categorização, porque a primeira fase da alfabetização ainda acontece sem significado (Glaser e Glaser 1989). Quando a criança tem automatizado o processo técnico de ler e escrever, o córtex frontal fica liberado para o processamento de significado. Se o conteúdo for introduzido antes do tempo, ou seja, antes de desenvolver a capacidade técnica, as áreas do cérebro que processam o significado ficarão sobrecarregadas, e o aluno não conseguirá lidar com as tarefas apresentadas. Por estes fatos comprovados na neurociência, o IntraAct pode ser considerado fora da categorização normal. A melhor definição é que se trata de neurociência aplicada.

Não. O IntraAct traz soluções também para a escrita e formação literária. O método de escrita, da mesma maneira, busca criar um processamento rápido através da automatização.

Um dos pilares do método é que a criança automatize um conteúdo de aprendizagem de uma forma segura antes de colocar nova informação na memória de curto prazo. Por isso é importante só começar com a escrita quando a criança já estiver automatizada nos primeiros blocos de leitura. Isso tudo é explicado no cronograma de aplicação. A recomendação para crianças com atraso no neurodesenvolvimento é que a leitura seja terminada antes do início da escrita.

O **IntraAct Aprendendo a Escrever** trabalha com a mesma sistemática do método de leitura:

1. Treinar as habilidades necessárias nos sistemas distintos e não tudo junto de uma vez.
2. Aprofundar a aprendizagem usando o mecanismo bem explorado cientificamente, que é a automatização — a habilidade que nos permite trabalhar 200.000 vezes mais rápido, com menos erros, e com o córtex frontal livre, fundamental para tarefas superiores como conteúdo e significado.

Mas a **ESCRITA** ainda vai além da **LEITURA**. Porque, além de trabalhar as mesmas regiões envolvidas no cérebro, a parte motora também é integrada. Enquanto a capacidade de **LER** envolve a identificação de símbolos (grafemas) e a posterior atribuição de significado, a capacidade de **ESCREVER** tem tudo isso como base e, adicionalmente, um ato ativo: escrever uma letra, palavra ou frase.

O desafio consiste em trazer para a escrita uma base ortográfica também automatizada. O armazenamento de uma palavra na memória acontece primeiramente de forma visual. O IntraAct se alinha com os processos descobertos através da **Visual Word Form Area (VWFA)**, ou seja, usando a memória visual no cérebro para automatizar a ortografia. Na prática, o IntraAct utiliza os mesmos temas ortográficos em um ditado, com o objetivo de flexibilizar a automatização da base ortográfica.

O resultado é uma criança que consegue escrever um vocabulário de forma segura e com ortografia correta já no primeiro ano, bem preparada para aprender as regras da ortografia posteriormente.

Com a aplicação do método IntraAct de alfabetização na rede escolar municipal, espera-se o aumento significativo no índice de alfabetização dos alunos, conforme as experiências aplicadas. Os resultados, até o momento, são de, em média, 90% de alunos alfabetizados até o final do primeiro ano letivo . Com isso, além de gerar motivação no corpo docente e estimular as crianças no avanço dos estudos, os municípios podem receber o ICMS Educacional, que é uma fração do ICMS destinado para o município a fim de incentivar o aprimoramento da educação nas escolas.

Sim. O método fornece as ferramentas básicas para o cumprimento da BNCC, oferecendo suporte completo para que os educadores possam contemplar as diretrizes contidas na legislação. Visto como uma pirâmide de conhecimento, o IntraAct fornece a base integral para todo trabalho com significado, ou seja, com a leitura e compreensão de texto nos níveis mais avançados requisitados,, por conta do domínio da leitura e da escrita.

Aquisição

Escolas Públicas: A Secretaria de Educação deve analisar e emitir seu parecer sobre a aprovação pedagógica do método para implantação na rede de ensino. Para adquirir, a Prefeitura poderá realizar a compra dos materiais e da formação do método IntraAct diretamente com a empresa Expansão Editora e Formação Ltda., detentora da exclusividade do método IntraAct no Brasil. Assim, torna-se inexigível o processo de licitação, conforme o art. 25, I da Lei nº 8.666/93.

Escolas Particulares: Basta contactar a empresa Expansão Editora e Formação Ltda. Os contatos estão disponíveis no site [https://intraactbrasil.com.br/](https://intraactbrasil.com.br/).

Aplicação

Há uma formação inicial digital fornecida pela editora do livro. O acompanhamento inclui videoaulas que explicam a aplicação das atividades na rotina da sala de aula, disponíveis em uma plataforma online. Adicionalmente, são realizadas conferências online para tirar dúvidas e dar suporte aos professores.

Exatamente. Porque misturar os métodos não vai levar a bons resultados. O motivo é simples, a introdução de muitos conteúdos em diversos formatos, conforme grande parte dos materiais atuais leva a um excesso de informação que resulta no bloqueio da automatização – o processo desejado no IntraAct , que é a chave para poder aprender com segurança, leveza e rapidez, comprovada pelo que há de mais moderno em neurociência.

O material vem diretamente do nosso depósito. O transporte pode ser realizado para todo o Brasil e demora até 2 semanas, dependendo da região. O frete é pago adicionalmente pelo cliente.

O método IntraAct inicia com os fonemas mais simples, de modo que as crianças entendam o princípio de correspondência entre som e letra. À medida que os alunos avançam no livro “Aprendendo a Ler” são trabalhados os grafemas que possuem pronúncias diferentes e os fonemas que possuem grafemas diferentes. Os alunos compreendem essas diferenças à medida que avançam nos estudos e com a prática de leituras das páginas.

Em um último passo,mais avançado, a criança saberá como é a pronúncia de uma palavra pelo contexto dela, visto que, em alguns casos, vai além do conceito da letra e palavra. Essa habilidade é obtida pela prática de leitura de frases e textos. No livro “Aprendendo a Escrever” há sequências de palavras que possibilitarão o treino das diferenças ( as listas extensas, para não atrapalhar a automatização). Em passos pequenos, são introduzidas palavras com maior dificuldade.

Isso é uma pressuposição. As pessoas que acreditam que a leitura requer significado, provavelmente desconhecem os estudos mais modernos em neurociência. No InterAct sabemos que todos os passos necessários para o cérebro reconhecer e identificar o que está sendo lido , por exemplo a palavra “rato”, acontecem sem qualquer dependência de significado. A referência na neurociência é o modelo de Glaser de 1989, e está detalhado na justificativa científica do método (Livro do Professor).

Esse pressuposto tem duas desvantagens: 1. Há uma introdução de muitas letras ao mesmo tempo, o que é uma sobrecarga principalmente para os alunos com dificuldades de aprendizagem, gerando erros que freiam a automatização. 2. Como os alunos estão sobrecarregados, começam a adivinhar. . Tanto a memorização, quanto a adivinhação das palavras, bloqueiam a aprendizagem verdadeira da leitura.

Não, no IntraAct cada passo de automatização serve como base para os passos depois. Por isso é crucial seguir cada passo e não entrar numa seleção das páginas. Porque para a automatização segura é preciso um número mínimo de repetições. Fluidez sempre é um sinal para o professor, que a criança já está com automatização segura naquele bloco de letras, e pode continuar com o próximo bloco até chegar na fluidez também. A fluidez deveria ser o objetivo em cada etapa do processo de aprendizagem. A sistemática do IntraAct com a possibilidade de trabalhar individualmente e também em dupla, serve para adaptar a aprendizagem à velocidade individual da criança. Assim as crianças que leem com mais fluidez, podem avançar mais rapidamente.

O aprendizado da escrita manual tem uma série de efeitos positivos no cérebro e nas habilidades cognitivas. A ciência afirmou que é melhor aprender a escrever à mão, em vez de apenas digitar em um teclado. Porque ao escrever à mão, habilidades motoras finas são treinadas. Esses movimentos finos ativam regiões específicas do cérebro responsáveis pela coordenação e controle dos movimentos. Estudos mostram que a escrita manual melhora as habilidades motoras finas e a coordenação entre mão e olho. Por exemplo, uma pesquisa publicada no “Journal of Cognitive Neuroscience” (Longcamp, Zerbato-Poudou, & Velay, 2005) demonstrou que a escrita manual ativa áreas do cérebro associadas à função motora e à memória.

Também tem um efeito na memória. Estudos mostram que escrever à mão melhora a memória e a capacidade de aprendizado. Tomar notas à mão ajuda a processar e lembrar melhor as informações. Isso acontece porque, ao escrever à mão, vários sentidos (visual, motor, tátil) são ativados simultaneamente, o que fortalece as conexões neurais. Um estudo publicado no “Psychological Science” (Mueller & Oppenheimer, 2014) encontrou que estudantes que tomam notas à mão têm melhor retenção de informações e compreensão do que aqueles que digitam suas notas.

E também a escrita manual exige mais concentração e atenção. Isso promove o foco no conteúdo e pode levar a um entendimento mais profundo e a um melhor processamento das informações. É especialmente importante, pois apoia o desenvolvimento de habilidades cognitivas. A escrita manual promove o desenvolvimento da memória de trabalho, da linguagem e das habilidades de leitura, contribuindo assim para um desenvolvimento mental e motor mais robusto.

O livro “Aprendendo a Escrever”conforme o método IntraAct ensina a escrever partindo dos mesmos pressupostos neurocientíficos do aprendizado de leitura, adicionando práticas para o desenvolvimento motor fino. Ou seja, é extremamente efetivo. Além de dar segurança ao professor na condução da escrita, permite que o aluno evolua de forma gradual e segura. As atividades de escrita, tanto para o aprendizado do traçado das letras quanto para prática dos ditados, são imprescindíveis para que se possa garantir uma alfabetização completa.

A prática da caligrafia tem vários objetivos dentro do processo de alfabetização: desenvolver a coordenação motora fina, melhorar a legibilidade e velocidade da escrita, e ajudar na memorização das formas das letras. A caligrafia ajuda também a fortalecer a conexão neurológica entre o símbolo visual da letra e a sua reprodução manual, facilitando assim a aprendizagem de leitura e escrita.

No início do processo de alfabetização, recomenda-se o uso de letras de forma, pois estas são mais simples e claras para o reconhecimento por parte dos aprendizes. As letras de forma, por serem menos complexas do que as cursivas, facilitam a compreensão e imitação pelas crianças em fase inicial de aprendizado da leitura e escrita. Gradualmente, pode-se introduzir a letra cursiva. Assim elas primeiramente precisam de um treinamento para se acostumar e preparar a mão para fazer os movimentos mais delicados da letra manuscrita.

Para crianças auditivas, que aprendem melhor através de estímulos sonoros, é importante incorporar muita repetição de sons, facilitando assim a associação entre sons e letras.

Embora ainda não haja detalhes específicos sobre o uso do método IntraAct na APAE, o método permite, facilmente, adaptações e individualizações recomendadas para alunos com necessidades especiais. A aplicação de qualquer método educacional em contextos como o da APAE requer ajustes como o uso de mais recursos visuais, táteis e repetições adaptadas.

O método IntraAct pode ser eficaz para ensinar português a falantes de outras línguas, especialmente por sua ênfase na automação e repetição em blocos. O uso de recursos visuais e a repetição sistemática podem ajudar os aprendizes a superar as barreiras linguísticas e a adquirir novas habilidades de maneira estruturada e progressiva.

Já tivemos boas experiências com crianças indígenas, que aprenderam o Português através do IntraAct, assim como haitianos, venezuelanos, paraguaios e japoneses.

A exposição do alfabeto na sala de aula deve ser clara e acessível, preferencialmente em um local onde todos os alunos possam vê-lo facilmente. O professor pode preparar um espaço para as letras serem expostas na ordem do alfabeto, à medida que forem apresentadas conforme o livro “Aprendendo a Ler”. O professor também pode usar uma placa com todas as letras do alfabeto desde o início das aulas.

As cores têm a função de temporariamente esvaziar a memória de curto prazo. Quando uma criança estuda uma letra nova, este aprendizado é processado pela memória de curto prazo. O objetivo do método é automatizar conteúdos, ou seja: implantar o processamento de informação em outra parte do cérebro, fora do Cortex Frontal que é responsável pelo processamento consciente de informação.

No momento de introduzir um impulso novo, como nomear a cor do quadradinho que aparece entre as letras, uma nova informação entra na memória de curto prazo e elimina a informação anterior (a nova letra aprendida). Assim a letra tem que ser procurada na memória de longo prazo. Isso acelera a automatização. Por isso os quadradinhos de cores têm um papel importante para auxiliar o aluno a automatizar o aprendizado.

Até automatizar a leitura – sim. Isso porque a janelinha fornece o foco necessário para a gravação da imagem da letra na memória, juntamente com o som da letra. Posteriormente a criança deve usar o dedo para acompanhar a leitura, conforme descrito no material.

Para converter a memória de curto prazo em memória de longo prazo, é essencial muitas repetições, além do aprendizado com o menor número possível de erros. Na verdade não se trata de converter a memória mas treinar o cérebro a fazer o processamento de informação de uma forma diferente. Em geral existem dois tipos de processamento no cérebro: consciente e inconsciente. Um aprendizado automatizado é processado de forma inconsciente – isso é um dos recursos mais inteligentes do cérebro porque o processamento acontece muito mais rápido (até 200.000 vezes mais rápido) e com menos erros.

É comum que as crianças esqueçam o que aprenderam se o material não for revisado e reforçado. A repetição e a regularidade são elementos fundamentais. Por isso os melhores resultados com o IntraAct são obtidos quando a prática é diária. Também é importante que o cérebro não seja sobrecarregado, além do que consegue processar e absorver, por isso recomendamos que o material seja aplicado por no máximo 15 minutos. Deve haver um relaxamento ou a realização de uma outra atividade com as crianças, até que se retorne à aprendizagem.

O método IntraAct pode ser particularmente útil pois foca na automatização das habilidades de leitura através de práticas repetitivas e segmentadas. Além disso, o método incorpora estratégias que podem ser adaptadas às necessidades individuais de cada aluno, permitindo abordagens personalizadas. É importante seguir com o material da forma orientada, sem abreviações ou mesclagens com outros materiais.